
Vivendo e aprendendo com os filmes. Você assiste um há um certo tempo atrás, mas por algum motivo (talvez uma certa falta de maturidade, ou uma interpretação errada), não consegue compreender a dimensão de tudo. É incrível o que alguns anos a mais podem fazer. De repente, um filme que você jamais imaginou que fosse significar alguma coisa, te ajuda a enxergar a sua vida com olhos mais apurados.
Um desses casos foi Orgulho e Preconceito, a adaptação mais recente do livro, dirigida por Joe Wright. Sim, eu sei que Jane Austen foi mais ou menos a percursora do gênero cinematográfico mais clichêzento de todos os tempos (e, consequentemente, o mais odiado pela esmagadora maioria dos homens): comédia romântica. E, sim, o filme é basicamente sobre um cara rico, bonitão e bem educado que se apaixona por uma moça sem muitos recursos (o sonho de qualquer mulher, obviamente). E que tudo se resolve com um beijo sob o pôr-do-sol (nível de açúcar subindo!), mas tudo é feito de forma tão sútil, sem exageros cinematográficos e de forma tão verossímel que o filme consegue atingir até mesmo o maior dos brutamontes sem coração. E não vou falar na fotografia das mais belas, que dá vontade de dar "print screen" e colocar como papel de parede no seu computador. E nem no elenco dos mais afinados (até mesmo a sem gracinha da Keira Knightley) e da trilha sonora maravilhosa.
Mas, sempre existe aquele componente subjetivo nos personagens que você se identifica na hora. Filmes impecáveis tecnicamente existem aos montes, mas aqueles com enredos e personagens com os quais você compartilha os mesmos pontos de vistas e visão de mundo são poucos. E são esses filmes que, pelo menos pra mim, se tornam os preferidos.
Por isso, quando o Mr. Darcy diz que não tem talento para conversar com pessoas que ele nunca conheceu, impossível não sentir um pouco confortável por não ser o único a agir exatamente da mesma forma. Ou quando a melhor amiga da Elizabeth diz que ela não pode se dar ao luxo de ser romântica porque não existem tantas possibilidades na vida quando se é assim, você se assusta por finalmente perceber que você é exatamente dessa forma. Não é todo dia que você se descobre como romântico assistindo a um filme, e enxerga a vida exatamente como Elizabeth: esperando que tudo aconteça de forma completamente natural, e que todas as etapas da vida sejam respeitadas.
Enrtetanto, é exatamente por esse motivo que continuo gastando grande parte do meu tempo com a sétima arte. É bem melhor (e infinitamente mais barato) ter insights dentro de um cinema do que em um consultório de psicologia. E, como aconteceu em Orgulho e Preconceito, quem sabe na sua vida as coisas não terminem com um final feliz sob a luz do sol?
O trailer:
Um desses casos foi Orgulho e Preconceito, a adaptação mais recente do livro, dirigida por Joe Wright. Sim, eu sei que Jane Austen foi mais ou menos a percursora do gênero cinematográfico mais clichêzento de todos os tempos (e, consequentemente, o mais odiado pela esmagadora maioria dos homens): comédia romântica. E, sim, o filme é basicamente sobre um cara rico, bonitão e bem educado que se apaixona por uma moça sem muitos recursos (o sonho de qualquer mulher, obviamente). E que tudo se resolve com um beijo sob o pôr-do-sol (nível de açúcar subindo!), mas tudo é feito de forma tão sútil, sem exageros cinematográficos e de forma tão verossímel que o filme consegue atingir até mesmo o maior dos brutamontes sem coração. E não vou falar na fotografia das mais belas, que dá vontade de dar "print screen" e colocar como papel de parede no seu computador. E nem no elenco dos mais afinados (até mesmo a sem gracinha da Keira Knightley) e da trilha sonora maravilhosa.
Mas, sempre existe aquele componente subjetivo nos personagens que você se identifica na hora. Filmes impecáveis tecnicamente existem aos montes, mas aqueles com enredos e personagens com os quais você compartilha os mesmos pontos de vistas e visão de mundo são poucos. E são esses filmes que, pelo menos pra mim, se tornam os preferidos.
Por isso, quando o Mr. Darcy diz que não tem talento para conversar com pessoas que ele nunca conheceu, impossível não sentir um pouco confortável por não ser o único a agir exatamente da mesma forma. Ou quando a melhor amiga da Elizabeth diz que ela não pode se dar ao luxo de ser romântica porque não existem tantas possibilidades na vida quando se é assim, você se assusta por finalmente perceber que você é exatamente dessa forma. Não é todo dia que você se descobre como romântico assistindo a um filme, e enxerga a vida exatamente como Elizabeth: esperando que tudo aconteça de forma completamente natural, e que todas as etapas da vida sejam respeitadas.
Enrtetanto, é exatamente por esse motivo que continuo gastando grande parte do meu tempo com a sétima arte. É bem melhor (e infinitamente mais barato) ter insights dentro de um cinema do que em um consultório de psicologia. E, como aconteceu em Orgulho e Preconceito, quem sabe na sua vida as coisas não terminem com um final feliz sob a luz do sol?
O trailer: