Geralmente saudade é um sentimento ligado a pessoas, animais, determinadas épocas da vida ou qualquer outra coisa que evoque essa certa nostalgia gostosa de se lembrar. Entretanto...saudade específica de um filme é algo relativamente novo, até mesmo para mim.

Dia desses, do nada, me deu uma vontade enorme de assistir (pela enésima vez) Encontros e Desencontros. Gosto de reassistir todas as vezes em que a vida parece um tanto sem sentido, quando nada parece ser muito importante e, principalmente, quando perco completamente a fé nas pessoas. Mesmo sendo ficção, a história de duas pessoas totalmente perdidas (tanto no sentido figurado quanto no literal) em um lugar estranho que, sem interesse algum, sem pedir nada em troca, conseguem uma ligação especial, me dá esperança de continuar. O problema é que lembrei que havia dado de presente a minha cópia do filme a uma pessoa especial, com a qual tive uma espécie de mini Lost in Translation. Daí, veio a saudade.
A primeira vez que assisti ao filme eu tinha acabado de chegar a casa dos vinte anos. A identificação foi quase que imediata com a personagem de Scarlett Johansson. O estar "preso", sem saber o que fazer da vida e, mais uma vez, não ter a certeza de ser bom em nada foi uma sensação quase bizarra de que a diretora e roteirista Sofia Coppola tivesse se baseado em mim (a única diferença é que ela teria me transformado em mulher, loira, peituda e gostosona...mas só pra disfarçar). Mas, mesmo assim, foi preciso um certo tempo pra considerar o filme como o meu preferido (pelo menos da minha parte....errr...adulta, se é que posso chamar assim). Quatro anos mais tarde, revendo o filme, é que fui perceber que a parte do "encontrar alguém" é o grande chave do longa-metragem.

Ainda não sei explicar muito bem como acontece, mas ao que me parece quanto mais velho você vai ficando, mais difícil é encontrar alguém que você realmente se identifique, que se sinta confortável, que não queria nada em troca além de sua companhia porque ela é agradável. Talvez a superficialidade é proporcional a idade das pessoas, ou talvez seu nível de exigência aumente junto com seus aniversários. O que importa é que cada vez mais fica difícil as amizades, relacionamentos, companhias...e resta uma inquietação.
Enfim...devaneios onde eles não foram chamados. Mas, ilustram por quê gosto tanto filme a ponto de ter camiseta e tudo o mais (quase um nerd-cult eu).
E você? Tem saudade de algum filme?
O trailer:

Dia desses, do nada, me deu uma vontade enorme de assistir (pela enésima vez) Encontros e Desencontros. Gosto de reassistir todas as vezes em que a vida parece um tanto sem sentido, quando nada parece ser muito importante e, principalmente, quando perco completamente a fé nas pessoas. Mesmo sendo ficção, a história de duas pessoas totalmente perdidas (tanto no sentido figurado quanto no literal) em um lugar estranho que, sem interesse algum, sem pedir nada em troca, conseguem uma ligação especial, me dá esperança de continuar. O problema é que lembrei que havia dado de presente a minha cópia do filme a uma pessoa especial, com a qual tive uma espécie de mini Lost in Translation. Daí, veio a saudade.
A primeira vez que assisti ao filme eu tinha acabado de chegar a casa dos vinte anos. A identificação foi quase que imediata com a personagem de Scarlett Johansson. O estar "preso", sem saber o que fazer da vida e, mais uma vez, não ter a certeza de ser bom em nada foi uma sensação quase bizarra de que a diretora e roteirista Sofia Coppola tivesse se baseado em mim (a única diferença é que ela teria me transformado em mulher, loira, peituda e gostosona...mas só pra disfarçar). Mas, mesmo assim, foi preciso um certo tempo pra considerar o filme como o meu preferido (pelo menos da minha parte....errr...adulta, se é que posso chamar assim). Quatro anos mais tarde, revendo o filme, é que fui perceber que a parte do "encontrar alguém" é o grande chave do longa-metragem.

Ainda não sei explicar muito bem como acontece, mas ao que me parece quanto mais velho você vai ficando, mais difícil é encontrar alguém que você realmente se identifique, que se sinta confortável, que não queria nada em troca além de sua companhia porque ela é agradável. Talvez a superficialidade é proporcional a idade das pessoas, ou talvez seu nível de exigência aumente junto com seus aniversários. O que importa é que cada vez mais fica difícil as amizades, relacionamentos, companhias...e resta uma inquietação.
Enfim...devaneios onde eles não foram chamados. Mas, ilustram por quê gosto tanto filme a ponto de ter camiseta e tudo o mais (quase um nerd-cult eu).
E você? Tem saudade de algum filme?
O trailer: