domingo, 28 de fevereiro de 2010

Como transformar um música ridícula.

Em primeiro lugar, tenha talento. Parece um tanto óbvio, mas ao menos para os engravatados das gravadoras que controlam o que as massas vão ouvir (ou não), talento é algo secundário. Peitões, bundas salientes e video clipes com poses sexuais substituem esse detalhe, na visão delirante-esquiziofrênica dos presidentes dos grandes selos.

Em segundo lugar, tenha bom gosto. Antes de se tornar profissional, só escute coisa boa. Aprenda a tocar o seu violão tentando imitar os seus ídolos. Como uma esponja, absorva o que de melhor eles têm a oferecer. Saiba compor como eles. Preste muita atenção no que eles foram fazendo durante suas respectivas carreiras.

Em terceiro lugar. por graça divina e genética, nasça com uma voz meio Cássia Eller com um quê de doçura marisamontiana. Para completar, tenha um visual um tanto androgeno só pra chamar um pouco mais de atenção.

Em quarto lugar, escolha uma música pop até a raiz, com um refrão que simplesmente gruda na cabeça de qualquer mortal acéfalo.

Em quinto lugar, seja Maria Gadú, mostre todo o seu talento e humilhe todo mundo fazendo uma versão completamente inacreditável de...pasmem!...Baba, da Kelly Key:



E disso fica a pergunta: existe mesmo música ruim, ou apenas interpretes ruins?

Um comentário:

Luiza Terpins disse...

Me passaram esse vídeo uma vez e eu fiquei chocada. Nunca na vida pensei que fosse gostar um dia de ouvir essa música haha! Adoro a voz da Maria Gadú.