Eu queria começar esse post com uma super frase de efeito, sarcástica e da mais cool possível, que iria chamar a atenção dos meus...errr...oito leitores (tenho mais um...foguetes estourando no céu), mas a verdade é que eu não consigo. Minto. Eu até consigo. Mas, a frequência é um tanto baixa. E, em todas as vezes, a execução foi quase um parto.
E essa é a grande verdade absoluta sobre o fracasso da minha longa vida de blogueiro (esse deve ser o meu sétimo blog...perdi a conta em algum deles...contar fracassos não é legal, certo?). Sabe, fico lendo esses blogs aí na sua direita, de gente que eu admiro e respeito, e fico pensando em duas coisas:
A primeira é que eu não consigo ser brilhante o tempo todo. Por mais que eles digam o contrário, a verdade é que você sabe que esse pessoal todo é muito bom, sim, e tudo que eles escrevem é sempre da melhor qualidade. Os posts são esperados, discutidos, repercutidos e, o meu sonho, comentados a exaustão. Posso ter momentos inspirados, mas eles são quase abortos, entende? Como o cinema nacional: filme brasileiro bom, mas bom mesmo, são poucos. O resto é até certinho, redondinho, mas não ultrapassa isso. Então, comparando o que eu escrevo com o que existe nesses outros grandes blogs, é exatamente a sensação que eu tenho. Meus posts podem ser até certinhos, bem feitos e tal, mas não são nada de extraordinário.
O efeito colateral disso não é bom. Volta e meia, me sinto meio frustrado, achando toda essa vida virtual uma grande perda de tempo. Vontade de jogar tudo...quer dizer...deletar tudo pro alto e ir vivendo normalmente. Melhor mesmo me contentar com a minha vida comum, de mais um na multidão, e concentrar minhas energias em coisas que todo mundo quer: ganhar dinheiro e perpetuar a espécie. A beleza de ser sem graça e estar de bem com isso.
Mas...quem se importa com crises de blogueiro, claro? Voltemos ao tema do post: a segunda coisa que eu fico pensando, ao ler esses blogs, é como existe gente talentosa por aí. E sem o reconhecimento devido. Fico pensando que o sucesso, muita das vezes, é muito mais aproveitar oportunidades, com uma pitada de sorte e um pouco de perseverança do que qualquer outra coisa.
E se, de vez em quando, eu recebo um elogio aqui, outro acolá, e tendo essa fórmula na cabeça, me contento com a minha mediocridade momentânea e espanto a reacaída. Escrevo uma frase comum no começo do post, nem espero por comentários e continuo essa jornada virtual rumo a algum lugar.
E essa é a grande verdade absoluta sobre o fracasso da minha longa vida de blogueiro (esse deve ser o meu sétimo blog...perdi a conta em algum deles...contar fracassos não é legal, certo?). Sabe, fico lendo esses blogs aí na sua direita, de gente que eu admiro e respeito, e fico pensando em duas coisas:
A primeira é que eu não consigo ser brilhante o tempo todo. Por mais que eles digam o contrário, a verdade é que você sabe que esse pessoal todo é muito bom, sim, e tudo que eles escrevem é sempre da melhor qualidade. Os posts são esperados, discutidos, repercutidos e, o meu sonho, comentados a exaustão. Posso ter momentos inspirados, mas eles são quase abortos, entende? Como o cinema nacional: filme brasileiro bom, mas bom mesmo, são poucos. O resto é até certinho, redondinho, mas não ultrapassa isso. Então, comparando o que eu escrevo com o que existe nesses outros grandes blogs, é exatamente a sensação que eu tenho. Meus posts podem ser até certinhos, bem feitos e tal, mas não são nada de extraordinário.
O efeito colateral disso não é bom. Volta e meia, me sinto meio frustrado, achando toda essa vida virtual uma grande perda de tempo. Vontade de jogar tudo...quer dizer...deletar tudo pro alto e ir vivendo normalmente. Melhor mesmo me contentar com a minha vida comum, de mais um na multidão, e concentrar minhas energias em coisas que todo mundo quer: ganhar dinheiro e perpetuar a espécie. A beleza de ser sem graça e estar de bem com isso.
Mas...quem se importa com crises de blogueiro, claro? Voltemos ao tema do post: a segunda coisa que eu fico pensando, ao ler esses blogs, é como existe gente talentosa por aí. E sem o reconhecimento devido. Fico pensando que o sucesso, muita das vezes, é muito mais aproveitar oportunidades, com uma pitada de sorte e um pouco de perseverança do que qualquer outra coisa.
E se, de vez em quando, eu recebo um elogio aqui, outro acolá, e tendo essa fórmula na cabeça, me contento com a minha mediocridade momentânea e espanto a reacaída. Escrevo uma frase comum no começo do post, nem espero por comentários e continuo essa jornada virtual rumo a algum lugar.
4 comentários:
Creio eu que a grande questão de ter um blog não é ser comentado ou ganhar um bom número de visitas.
Vejo mais como uma necessidade de se expressar.
Comentários podem ser vazios e, muitas vezes, era melhor não tê-lo feito. Daquele tipo: 'visite meu blog' e a finalidade inicial do comentário, que era pra discutir o tema postado, se perde.
Já a relação talento/fama nunca foi diretamente proporcional.
Existem pessoas talentosas em qualquer meio e muitas não são - e nem serão - aplaudidas como mereceriam.
E nem sempre quem faz sucesso pela internet merece ser aplaudido. Há muitos sites de quinta que possuem uma legião de seguidores.
Quero dizer, a melhor coisa a fazer é continuar com os seus (bons) textos. Os seus oito leitores agradecem.
Ps.: Esse era pra ser um comentário animador, acho que se perdeu no caminho.
Eu concordo plenamente com o Mateus. O que significa ser um blogueiro fracassado?Definitivamente não é ter poucos seguidores/comentários/visitas.
Isso importa muito pouco diante da sua capacidade de conquistar 1 leitor. Mas conquistar de verdade... De um jeito que esse único leitor pense nos seus textos ao longo do dia, leia seu arquivo e mude de opinião por alguma coisa dita aqui. Se você conseguir conquistar ao menos um leitor,já pode se considerar um blogueiro de sucesso.
E quer saber? Você já é! :D
“Brilhante o tempo todo” - Putz, isso deve ser cansativo e, quer saber? Bem chato, na minha opinião. Parar de comparar o seu blog com os outros e pensar nele como um espacinho só seu, é a melhor alternativa. Dane-se o resto ;)
Bjão!
Concordo com o que os meninos comentaram aqui em cima. Quando eu comecei com blogs, há tipo 7 anos, a minha noção da proposta da blogosfera era bem diferente. Ficava triste quando ninguém comentava, achava que tudo q escrevia era uma merda. Mas daí percebi que estava a vontade com o que escrevia, tendo comentários ou não. As vezes escrevo um post sobre algo nada a ver, com a certeza de que nem os meus poucos leitores curtirão, daí surgem comentários de gente nova. Sério, sempre tem alguém pra curtir o que vc escreve. Nem que seja 1, 2, 3 pessoas. Mas tem, e é isso que importa. E é por isso que vc deve continuar escrevendo...sempre!
beijo
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